"Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,..."
Diante do poema de Fernando Pessoa conseguimos ver a nossa imagem refletida de uma forma tão límpida e colorida.Contamos as histórias como se fôssemos a "voz da razão" e a "vítima da emoção", mas nunca somos o autor da infâmia, da violência,da covardia, do pecado, etc...
Arre, estamos fartos de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Onde se encontra os servos da vida? Onde se encontra os que admitem os seus erros e não apontam os outros com avidez?
Na verdade não existe humildade em nós mesmos, pois, já sabemos que somos cheios de imundícias no mais íntimo do nosso "ser".
Arre, estamos fartos de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Onde se encontra os servos da vida? Onde se encontra os que admitem os seus erros e não apontam os outros com avidez?
Na verdade não existe humildade em nós mesmos, pois, já sabemos que somos cheios de imundícias no mais íntimo do nosso "ser".
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